O Vaticano já se prepara para um novo conclave, que deverá ser convocado entre 15 e 20 dias após a morte do Papa Francisco. Cerca de 120 cardeais se reunirão na Capela Sistina para escolher o novo líder da Igreja Católica, em uma votação secreta que exige maioria de dois terços. As informações são do portal UOL.

Confira os principais favoritos ao papado:
Cardeal Matteo Zuppi (Itália)
Presidente da Conferência Episcopal Italiana e arcebispo de Bolonha, Zuppi, de 69 anos, é reconhecido por sua postura pastoral e diplomática. Defensor da justiça social e da paz, também apoia o acolhimento de pessoas LGBTQIA+ na Igreja, sendo um dos principais apoiadores da decisão do Papa Francisco de permitir bênçãos a casais do mesmo sexo.
Cardeal Pietro Parolin (Itália)
Secretário de Estado do Vaticano, Parolin tem longa trajetória na política externa da Igreja e é considerado um nome forte devido à sua experiência diplomática e institucional.
Cardeal Luis Antonio Tagle (Filipinas)
Apelidado de “Francisco asiático”, Tagle tem atuação focada na justiça social e poderia se tornar o primeiro papa asiático da história.
Cardeal Péter Erdő (Hungria)
Arcebispo de Budapeste, Erdő é conhecido por sua linha conservadora em temas doutrinários e litúrgicos.
Cardeal Robert Sarah (Guiné)
Com 79 anos, Sarah é Prefeito Emérito da Congregação para o Culto Divino. De perfil ortodoxo e conservador, é uma referência entre os cardeais mais tradicionais.
Cardeal Malcolm Ranjith (Sri Lanka)
Arcebispo de Colombo, Ranjith, de 77 anos, possui forte formação pastoral e foi elevado ao cardinalato pelo Papa Bento XVI em 2010.
Cardeal Anders Arborelius (Suécia)
Primeiro cardeal da Suécia e da Escandinávia, Arborelius é arcebispo de Estocolmo e membro do Conselho dos Cardeais, grupo próximo ao Papa Francisco. Sua eleição representaria uma grande mudança histórica para a Igreja.
Cardeal Pierbattista Pizzaballa (Israel)
Patriarca de Jerusalém, Pizzaballa, de 60 anos, ganhou destaque internacional ao defender direitos humanos e condenar atos de violência em zonas de conflito, como no Oriente Médio.
Cardeal Fridolin Ambongo Besungu (República Democrática do Congo)
Arcebispo de Kinshasa, Ambongo, de 65 anos, é um defensor da justiça social e da luta contra a exploração de recursos africanos, mas mantém posturas conservadoras em relação a temas como a bênção de casais do mesmo sexo.
Cardeal Willem Eijk (Holanda)
Arcebispo de Utrecht, Eijk, de 71 anos, é um dos principais representantes do pensamento conservador na Europa, com posições firmes sobre doutrina e moral sexual.
Cardeal Charles Maung Bo (Mianmar)
Arcebispo de Yangon, Bo é conhecido por seu trabalho em defesa da paz e dos direitos humanos em um dos contextos políticos mais difíceis do mundo, especialmente após o golpe militar em Mianmar.
Cardeal Jean-Marc Aveline (França)
Arcebispo de Marselha, Aveline é conhecido pelo forte diálogo inter-religioso e pela defesa dos migrantes. Se eleito, seria o primeiro papa francês desde o século XIV.
O próximo conclave promete ser decisivo para os rumos da Igreja Católica, indicando se haverá continuidade na linha pastoral de Francisco ou uma guinada para uma postura mais tradicional.