O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta terça-feira (25) um decreto que altera o sistema eleitoral do país, com foco na prevenção de fraudes. O documento cita o Brasil como exemplo positivo devido ao uso da biometria nas eleições, destacando a segurança e eficiência do sistema.

Foto: Reuters/Elizabeth Frantz/File Photo
Principais mudanças no decreto
- Exigência de comprovação de cidadania americana para registro de eleitores, utilizando documentos como passaporte ou identificação militar.
- Acesso dos estados a bancos de dados federais, fornecidos pelos departamentos de Segurança Interna, de Estado e pela Administração da Seguridade Social, para verificar a cidadania dos eleitores.
- Proibição de contagem de votos recebidos após o Dia da Eleição, reforçando o cumprimento de prazos já existentes.
Citação ao Brasil e Índia
O decreto menciona que países como Brasil e Índia vinculam a identificação dos eleitores a bancos de dados biométricos, enquanto os Estados Unidos ainda dependem amplamente da autodeclaração de cidadania. Trump destacou a necessidade de modernizar o sistema americano para evitar interferências de estrangeiros nas eleições.
Repercussão e críticas
Embora a votação por estrangeiros e imigrantes ilegais já fosse proibida nos EUA, Trump afirmou que casos ocorreram nos últimos anos. Especialistas e associações civis criticaram o decreto, alegando abuso de poder e prometendo contestá-lo nos tribunais.
Impacto no financiamento federal
O decreto também condiciona o repasse de fundos federais aos estados que seguirem os novos padrões de votação, buscando uniformizar as práticas eleitorais em todo o país.
Com informações do G1.