Com os olhos do mundo voltados para a Capela Sistina, no Vaticano, onde a fumaça da tradicional chaminé anunciará a eleição do novo papa, o Brasil marca presença no conclave com sete cardeais aptos a votar — e até a serem eleitos. Entre eles está Dom Sergio da Rocha, arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, citado como um dos favoritos por veículos da imprensa francesa.

A participação brasileira no conclave remonta a momentos históricos, como em 1978, quando o então cardeal de Fortaleza, dom Aloísio Lorscheider, foi o primeiro a alcançar dois terços dos votos. Ele, no entanto, recusou o cargo por questões de saúde, abrindo caminho para a eleição de João Paulo II, que permaneceu 26 anos à frente da Igreja. Lorscheider faleceu em 2007, aos 83 anos.
Apesar do destaque internacional, setores da própria Igreja no Brasil não acreditam na escolha de um papa brasileiro, mas Dom Sergio, que já foi bispo auxiliar em Fortaleza, tem ganhado visibilidade além das fronteiras nacionais.
A sucessão de Francisco mobiliza católicos e analistas do mundo inteiro, que acompanham atentos cada sinal vindo do Vaticano. Até agora, segue a expectativa pela fumaça branca que anunciará o novo líder da Igreja Católica.