O ronco é um problema que afeta cerca de 40% da população brasileira e pode ter diversas causas, como relaxamento muscular durante o sono, obstrução nasal e fatores anatômicos. Apesar de ser muitas vezes visto como um incômodo social, o ronco pode estar relacionado a condições médicas mais graves, como a Apneia Obstrutiva do Sono (AOS).

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Quem pode roncar?
Embora o ronco seja mais frequente em homens, devido a fatores hormonais e anatômicos, mulheres (especialmente após a menopausa), crianças e idosos também podem apresentar o problema.
Fatores que agravam o ronco
- Consumo de álcool: Relaxa a musculatura da garganta e prejudica o despertar, agravando o ronco e dificultando o mecanismo de defesa contra apneia.
- Uso de medicamentos: Remédios como ansiolíticos, indutores do sono e relaxantes musculares podem reduzir a atividade respiratória e piorar o ronco.
- Obesidade: O acúmulo de gordura no pescoço estreita as vias aéreas, aumentando a intensidade do ronco e o risco de apneia.
O ronco sempre indica apneia?
Nem todo ronco está relacionado à apneia, mas roncos intensos e acompanhados de pausas respiratórias podem ser um sinal de alerta. Essas interrupções podem comprometer a oxigenação do sangue e aumentar as chances de hipertensão, infarto e AVC.
Medidas para reduzir o ronco
- Dormir de lado: Pode ser eficaz em casos leves, pois evita a obstrução da passagem de ar pela língua.
- Emagrecer: Perder peso pode ajudar a melhorar a respiração durante o sono, reduzindo o estreitamento das vias aéreas.
- Evitar álcool e sedativos: Essas substâncias relaxam excessivamente a musculatura da garganta, agravando o problema.
Tratamentos disponíveis
O ronco pode ser tratado de forma individualizada, com abordagens como uso de CPAP (equipamento que auxilia na respiração), aparelhos intraorais, exercícios miofasciais e mudanças no estilo de vida. Em alguns casos, cirurgias são recomendadas para corrigir desvio de septo, remover adenoides ou melhorar a estrutura óssea facial, sempre com o objetivo de melhorar a respiração e tratar causas subjacentes.
Com informações do Bnews.