A Rock World, empresa responsável pelos festivais Rock in Rio e The Town, foi incluída na lista suja do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) por submeter trabalhadores a condições análogas à escravidão.

Foto: Divulgação.
Operação e investigação
Em dezembro de 2024, uma força-tarefa da Superintendência Regional do Trabalho no Rio de Janeiro e do Ministério Público do Trabalho da 1ª Região resgatou 14 trabalhadores em condições insalubres durante o festival.
Os funcionários eram submetidos a jornadas exaustivas, chegando a trabalhar 21 horas seguidas, com apenas três horas de descanso. Além disso, relatos indicam que alguns dormiam no chão, sobre papelões e sacos plásticos, e não tinham acesso adequado a banheiros.
Consequências da inclusão na lista suja
- Permanência na lista por dois anos, podendo ser reduzida caso a empresa cumpra critérios de regularização.
- Impacto comercial, já que o cadastro é utilizado por bancos e empresas para gerenciamento de risco.
- Reconhecimento internacional, com a ONU considerando a lista um exemplo global no combate ao trabalho escravo.
Posicionamento da Rock World
Em nota, a Rock World afirmou que repudia as acusações e que as irregularidades trabalhistas foram cometidas por uma empresa terceirizada, a FBC Backstage Eventos Ltda.
A empresa reforçou que segue padrões rigorosos de contratação e que, há mais de 40 anos, preza pela promoção de entretenimento de alta qualidade, gerando milhares de empregos diretos e indiretos.
Com informações do Bnews.