A revista The Atlantic divulgou nesta quarta-feira (26) novos trechos de mensagens trocadas em um grupo do aplicativo Signal, formado por membros do alto escalão do governo Trump. O editor-chefe da revista, Jeffrey Goldberg, foi adicionado ao grupo por engano e teve acesso a informações confidenciais, incluindo detalhes sobre um ataque militar ao Iêmen.

Foto: Divulgação.
Detalhes do vazamento
As mensagens mostram que o então secretário nacional de Defesa, Pete Hegseth, informou aos participantes do grupo que os Estados Unidos atacariam o Iêmen cerca de duas horas antes da ofensiva. Ele compartilhou detalhes como horários e o uso de aviões e drones na operação. A mensagem dizia: “O clima está FAVORÁVEL. ACABEI DE CONFIRMAR com o CENTCOM (Comando Militar Central dos EUA) que estamos prontos para o lançamento da missão (no Iêmen)”.
Repercussão e negações
O governo Trump havia negado anteriormente que o grupo contivesse informações confidenciais. No entanto, os novos trechos divulgados pela revista contradizem essas alegações. O presidente Donald Trump e outros membros do alto escalão insistiram que as mensagens não incluíam dados secretos.
Impacto e debate
O vazamento gerou críticas e levantou questões sobre o uso de aplicativos não seguros para discussões sensíveis. A Comissão de Inteligência da Câmara dos EUA convocou autoridades envolvidas para prestar depoimento, e o caso reacendeu o debate sobre a segurança de comunicações governamentais.
Com informações do G1.