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Dados divulgados pelo Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), liderado por Elon Musk, revelam que cerca de 40% dos contratos federais cancelados durante a administração Trump não devem resultar em economia para o governo dos EUA. O total de 1.125 contratos rescindidos nas últimas semanas mostra que 417 deles, com valor total de US$ 478 milhões, não geraram poupança, pois os fundos já haviam sido totalmente liquidados.
Esses contratos incluíam serviços de mídia pagos, estudos de pesquisa, treinamentos e softwares comprados, cujo cancelamento não resulta em alteração nas obrigações financeiras do governo. Charles Tiefer, professor de direito aposentado da Universidade de Baltimore, criticou a medida, comparando-a a “confiscar munição usada”, sem nenhum objetivo político efetivo.
Enquanto alguns defendem que a rescisão desses contratos ajuda a reduzir gastos desnecessários, especialistas têm questionado os números inflados da economia que o governo estimava. Em seu início, o DOGE declarou que esperava economizar mais de US$ 7 bilhões com esses cancelamentos, mas esse valor tem sido questionado.
A atuação de Musk à frente do DOGE tem gerado críticas, especialmente após uma ação judicial movida por 14 estados dos EUA, que alegam que ele está exercendo funções além das suas atribuições, já que sua nomeação não foi confirmada pelo Senado. Além disso, Musk tem feito declarações polêmicas sobre o governo, como ameaçar colocar funcionários em licença administrativa caso não retornem ao trabalho presencial.
Com informações do G1.