Na manhã desta quinta-feira (3), dois protestos simultâneos fecharam as vias da Avenida ACM, uma das principais e mais movimentadas de Salvador, causando lentidão no trânsito. As manifestações foram realizadas por professores da rede municipal de ensino e entregadores por aplicativo, cada grupo reivindicando suas próprias pautas.
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Professores da rede municipal
Os docentes iniciaram uma paralisação de 72 horas na última terça-feira (1º), após decisão tomada em assembleia. Entre as reivindicações estão o pagamento do piso salarial, a climatização das escolas e a realização de concurso público. Segundo a categoria, o prefeito Bruno Reis ainda não deu parecer sobre a campanha salarial e outras demandas apresentadas. A paralisação reflete o descontentamento com as condições de trabalho e a falta de diálogo com a administração municipal.
Entregadores por aplicativo
Os entregadores, por sua vez, participaram de uma paralisação nacional na segunda-feira (31), conhecida como “breque dos apps”, que reuniu trabalhadores de 59 cidades e incluiu atos de rua em pelo menos 19 capitais. Em Salvador, o movimento continuou nesta quinta-feira, com reivindicações como o aumento da taxa mínima para R$ 10 por corrida e a elevação do valor por quilômetro rodado de R$ 1,50 para R$ 2,50. O protesto busca melhores condições de trabalho e remuneração, além de denunciar a precarização da categoria.
Impacto no trânsito
De acordo com a Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador), os protestos ocorreram nas imediações da estação Detran de metrô e do Shopping da Gente, causando congestionamento significativo na região. As autoridades seguem monitorando a situação para minimizar os impactos no tráfego.
Esses atos refletem a insatisfação de diferentes categorias com suas condições de trabalho e a busca por melhorias que atendam às suas demandas. A mobilização conjunta destaca a importância de diálogo e soluções efetivas para os problemas enfrentados por trabalhadores em Salvador.
Com informações do Bnews.