A hipertensão arterial, conhecida como pressão alta, é uma doença silenciosa que atinge milhões de brasileiros. Muitas pessoas convivem com o problema sem saber, o que aumenta os riscos de infarto e AVC. Além dos fatores genéticos e do estilo de vida, alguns medicamentos de uso comum podem contribuir para o aumento da pressão arterial sem que o paciente perceba.
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Entre os principais estão os anti-inflamatórios, os descongestionantes nasais e os anticoncepcionais hormonais. Os anti-inflamatórios, como nimesulida e ibuprofeno, interferem na produção de substâncias que regulam a dilatação das artérias, levando à contração dos vasos e à elevação da pressão. Além disso, eles podem afetar os rins, que desempenham papel fundamental no controle da pressão arterial.
Os descongestionantes nasais, usados para aliviar o nariz entupido, podem ser perigosos quando utilizados de forma excessiva. Seu efeito vasoconstritor contrai os vasos sanguíneos do nariz, mas, em altas doses, essa ação pode se estender para todo o organismo, aumentando a pressão arterial e acelerando os batimentos cardíacos.
Já os anticoncepcionais hormonais que contêm estrogênio podem provocar retenção de líquidos e estreitamento dos vasos sanguíneos, elevando a pressão arterial. Esse efeito pode ser mais preocupante para mulheres que já têm predisposição à hipertensão.
A melhor forma de prevenir complicações é monitorar regularmente a pressão arterial, especialmente a partir dos 40 anos. Além disso, evitar o uso indiscriminado desses medicamentos e buscar orientação médica são atitudes essenciais para manter a saúde cardiovascular em dia.
Com informações do G1.