Fuad Noman, prefeito reeleito de Belo Horizonte, faleceu nesta quarta-feira (26) aos 77 anos. Ele estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Mater Dei desde 3 de janeiro, enfrentando complicações de saúde que incluíam insuficiência respiratória aguda e insuficiência renal. Na noite de terça-feira (25), Fuad sofreu uma parada cardiorrespiratória e, apesar de ter sido reanimado, seu quadro evoluiu para choque cardiogênico, condição grave que compromete a função cardíaca.

Foto: Rodrigo Clemente/PBH
Trajetória política e desafios de saúde
Fuad assumiu a prefeitura em março de 2022, após a renúncia de Alexandre Kalil, e foi reeleito em 2024, vencendo Bruno Engler no segundo turno com 53,73% dos votos válidos. Contudo, sua gestão foi marcada por sucessivas internações devido a problemas de saúde, incluindo o diagnóstico de Linfoma não Hodgkin (LNH), revelado em julho de 2024. Apesar de ter anunciado a remissão do câncer em outubro, complicações decorrentes do tratamento levaram a internações frequentes.
Histórico médico e afastamentos
Desde sua posse em janeiro de 2025, Fuad permaneceu apenas três dias no cargo antes de ser internado novamente. Durante sua última internação, ele passou por traqueostomia e enfrentou quadros de pneumonia, sinusite, diarreia e desidratação. O vice-prefeito Álvaro Damião assumiu a administração interinamente durante os períodos de afastamento.
Legado e impacto
Economista e servidor público de longa data, Fuad dedicou décadas ao serviço público, ocupando cargos importantes no governo federal, estadual e municipal. Sua trajetória foi marcada por competência e compromisso com Belo Horizonte, cidade que ele amava profundamente. Fuad deixa esposa, filhos e netos, além de um legado de dedicação à administração pública.
A cidade de Belo Horizonte lamenta a perda de seu líder e aguarda informações sobre as homenagens e cerimônias de despedida. Com sua morte, Álvaro Damião deve ser efetivado como prefeito da capital mineira.
Com informações do G1.