João Pedro Marquini, policial da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), foi morto a tiros na noite deste domingo (30) na região da Grota Funda, no Rio de Janeiro. Sua esposa, a juíza Tula Mello, que vinha em outro veículo atrás do policial, sobreviveu ao ataque sem ferimentos, apesar de seu carro blindado ter sido atingido por disparos.

Foto: Divulgação.
De acordo com as primeiras investigações, Tula Mello dirigia sozinha um veículo particular, contrariando a suposição inicial de que estivesse em um carro oficial conduzido por um motorista. O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro confirmou que o automóvel era de propriedade da magistrada.
Marquini e Tula seguiam em carros separados pela Estrada de Guaratiba quando foram surpreendidos por criminosos armados com fuzis e pistolas, na altura do Túnel da Grota Funda. A Delegacia de Homicídios da Capital apura hipóteses para o crime, entre elas a tentativa de roubo ao veículo da juíza, com reação do policial, ou um possível encontro com um “bonde” — termo usado no Rio para descrever comboios de bandidos. Até o momento, ninguém foi preso.
Carreira e legado de Tula Mello
Juíza de Direito e presidente do 3º Tribunal do Júri da Capital, Tula Mello é conhecida por sua atuação em casos de grande repercussão, como a condenação do ex-policial militar Toni Ângelo e o mandado de prisão contra o contraventor Bernardo Bello. Especialista em Direitos Fundamentais e Ciências Penais, Tula é formada pela Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro, com doutorado em Direitos Fundamentais.
Nas redes sociais, a magistrada compartilha aspectos de sua rotina profissional e pessoal, utilizando suas plataformas para inspirar outras mulheres a superarem desafios por meio da dedicação e do estudo.
Com informações do G1.