A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu 15 suspeitos envolvidos em um esquema de fraudes bancárias, incluindo gerentes e ex-gerentes de bancos. A operação, realizada na quinta-feira (22 de maio de 2025), revelou um golpe que causou um prejuízo superior a R$ 20 milhões às instituições financeiras.

Foto: Divulgação.
Como funcionava o esquema?
Os gerentes bancários identificavam CPFs e CNPJs de clientes com bom histórico financeiro e repassavam essas informações para um organizador da fraude. Esse líder contratava falsificadores de documentos, que criavam identidades falsas com nomes das vítimas e fotos de comparsas.
Com os documentos fraudulentos, os gerentes abriam contas bancárias e realizavam empréstimos em nome das vítimas. O dinheiro era sacado por clientes falsos, que dividiam os valores com o grupo criminoso. Enquanto os bancos sofriam prejuízos financeiros, as vítimas tinham seus nomes negativados.
Investigações e prisões
- 15 suspeitos presos, incluindo quatro gerentes e dois ex-gerentes bancários.
- 97 contas bancárias bloqueadas pela Justiça.
- Mais de 100 vítimas identificadas, entre pessoas físicas e jurídicas.
- Mandados de busca e apreensão cumpridos em Belo Horizonte, Montes Claros e São Sebastião do Paraíso.
Reação dos bancos e autoridades
O Banco do Brasil, o Santander e o Itaú Unibanco afirmaram que estão colaborando com as investigações e reforçando medidas para evitar fraudes internas. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) repudiou o envolvimento de funcionários em ações criminosas e destacou a parceria com forças policiais para punir os responsáveis.
Com informações do G1.