PIB cresce impulsionado pelo consumo, mas economistas alertam para riscos

A economia brasileira registrou um crescimento de aproximadamente 3,5% em 2024, segundo projeções do Monitor do PIB da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Caso confirmado pelo IBGE, este será o maior avanço econômico desde 2021. Paralelamente, o país atingiu a menor taxa média de desemprego da série histórica (6,6%), com um número recorde de trabalhadores ocupados e uma massa salarial também sem precedentes.

Foto: Érico Andrade/g1

O crescimento do PIB esteve diretamente ligado ao consumo das famílias, que foi impulsionado pelo aumento do emprego e da renda, além dos programas governamentais de transferência de renda. O setor de serviços foi o maior responsável pela alta na economia, crescendo 3,9%, enquanto a indústria avançou 3,4% e a agropecuária teve uma leve queda de 2,5%.

Embora o aquecimento da economia tenha gerado benefícios para o mercado de trabalho, especialistas alertam para os desafios da inflação. Com a demanda em alta, os preços subiram, e a inflação oficial fechou o ano em 4,83%, acima do teto da meta do Banco Central. Para conter a escalada inflacionária, a autoridade monetária aumentou a taxa básica de juros (Selic), o que pode levar a uma desaceleração do consumo e do emprego ao longo de 2025.

Economistas apontam que o crescimento baseado apenas no consumo não é sustentável no longo prazo. Para garantir um avanço mais sólido, seria necessário ampliar a produção do país por meio de investimentos em infraestrutura, inovação e qualificação da mão de obra. Além disso, um ajuste fiscal se faz necessário para equilibrar as contas públicas e criar um ambiente mais favorável ao crescimento econômico sustentável.

Com informações do G1.

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