Durante os 12 anos de pontificado, o papa Francisco promoveu mudanças significativas na inclusão de mulheres em posições de liderança na Igreja Católica. As nomeações inéditas confirmam seu compromisso de dar maior protagonismo feminino, embora ele tenha mantido restrições como a não ordenação de mulheres como sacerdotes ou diaconisas.

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Mulheres em destaque
- Irmã Raffaella Petrini: Nomeada presidente do Governatorato do Estado da Cidade do Vaticano, é a mulher com o cargo mais alto na Santa Sé, abaixo apenas do papa.
- Nathalie Becquart: Subsecretária do Sínodo dos Bispos desde 2021, foi a primeira mulher com direito a voto em uma assembleia sinodal.
- Francesca Di Giovanni: Primeira mulher a ocupar um cargo de responsabilidade na diplomacia do Vaticano, como subsecretária do Setor Multilateral.
- Irmã Alessandra Smerilli: Secretária do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, desempenha um papel crucial nas questões sociais e econômicas.
- Barbara Jatta: Diretora dos Museus do Vaticano desde 2016, é responsável pelas coleções pontifícias em uma das instituições culturais mais importantes do mundo.
- Cristiane Murray: Brasileira, vice-diretora da Sala de Imprensa do Vaticano, contribui para a comunicação oficial da Igreja.
- Simona Brambilla: Prefeita do Dicastério para a Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica, lidera uma das principais instituições religiosas do Vaticano.
Impacto e desafios
Desde 2013, o número de mulheres empregadas no Vaticano aumentou de 19,2% para 23,4%, com um salto de 846 para 1165 funcionárias. Apesar desses avanços, Francisco não ultrapassou a fronteira para a ordenação feminina, mantendo o foco em cargos administrativos e de liderança.
Essas mudanças refletem um esforço para tornar a Igreja mais inclusiva, enquanto o papa busca equilibrar tradição e inovação.
Com informações do G1.