O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou nesta segunda-feira (5) que a nova ofensiva militar na Faixa de Gaza será intensa e que a população palestina será deslocada para o sul do território. O plano, aprovado pelo gabinete de segurança israelense, prevê a ocupação total da região por tempo indeterminado.

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Principais pontos da ofensiva
Expansão dos ataques: Israel aumentará os bombardeios e operações terrestres em Gaza, retomando a ofensiva iniciada em março após o colapso do cessar-fogo.
Controle territorial: Atualmente, Israel já controla cerca de 50% da Faixa de Gaza de forma temporária, mas o novo plano prevê a ocupação permanente.
Pressão sobre o Hamas: O governo israelense afirma que a ofensiva busca forçar o Hamas a negociar um cessar-fogo nos termos de Israel e a devolver os reféns ainda em cativeiro.
Reações e impactos
Risco para reféns: O chefe das Forças Armadas israelenses admitiu que a ocupação total pode colocar em risco a vida dos reféns, gerando protestos de familiares.
Resposta dos Houthis: O grupo rebelde do Iêmen, aliado do Hamas, anunciou um bloqueio aéreo contra Israel e lançou um míssil que caiu próximo ao Aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv.
Crise humanitária: A suspensão da ajuda humanitária mergulhou Gaza em uma grave crise, com fome generalizada e saques devido à escassez de alimentos.
A ofensiva marca uma escalada significativa no conflito, com Israel convocando dezenas de milhares de soldados da reserva para reforçar suas operações.
Com informações do G1.