O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou nesta segunda-feira (19 de maio) que o país tomará o controle total da Faixa de Gaza e permitirá a entrada de ajuda humanitária no território palestino, mediada pelo Exército israelense.

Foto: REUTERS/Amir Cohen
Nova ofensiva terrestre e controle militar
A declaração ocorre um dia após o Exército de Israel lançar uma ampla ofensiva terrestre nas regiões sul e norte de Gaza. Segundo Netanyahu, a ocupação do território é essencial para a derrota do Hamas e para a libertação dos reféns mantidos pelo grupo.
- Mais de 670 alvos do Hamas foram atingidos na última semana.
- Bombardeios israelenses mataram mais de 500 pessoas desde 11 de maio, incluindo mulheres e crianças.
- Israel já controla cerca de 50% do território de Gaza, mas pretende expandir essa ocupação.
Ajuda humanitária sob supervisão militar
Netanyahu afirmou que a entrada de suprimentos básicos será feita por meio de pontos de distribuição protegidos pelo Exército, impedindo que o Hamas tenha acesso aos recursos.
- Empresas americanas distribuirão alimentos e remédios à população.
- Caminhões com suprimentos aguardam liberação na fronteira, mas ainda não entraram no território.
- A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que dois milhões de pessoas estão passando fome em Gaza.
Reações internacionais e impacto humanitário
A ofensiva israelense e a ocupação planejada geraram críticas de organizações humanitárias e líderes internacionais. O Papa Leão XIV mencionou o conflito em sua missa inaugural, pedindo paz e destacando a fome enfrentada pelos palestinos.
A guerra já causou mais de 53 mil mortes, segundo autoridades de saúde de Gaza, e forçou deslocamentos em massa da população.
Com informações do G1.