O ator Murilo Benício revelou um dos maiores desafios de sua carreira: interpretar irmãos gêmeos na novela O Clone, lançada em 2001. Em entrevista ao programa Alt Tabet, do Canal UOL, ele contou que a experiência foi fisicamente e emocionalmente exaustiva, a ponto de chorar de cansaço em casa após as gravações.
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O impacto da jornada intensa
De acordo com Benício, o maior desafio não foi a composição dos personagens, mas sim o nível de esforço exigido para gravar cenas duplas e manter a diferença entre Lucas e Diogo, além de interpretar o clone Léo, criado pelo Dr. Albieri (Juca de Oliveira).
- Longas horas de gravação, frequentemente estourando horários.
- Troca constante de figurino e postura para alternar entre os personagens.
- Desgaste físico e emocional, levando o ator a momentos de exaustão.
Carreira além das novelas
Apesar de seu histórico como um dos grandes nomes da teledramaturgia brasileira, Murilo Benício destacou que também ama trabalhar por trás das câmeras. Segundo ele, dirigir filmes e séries lhe permite explorar uma relação mais profunda com os atores.
No cinema, protagonizou o longa O Animal Cordial (2018), aceitando o projeto pelo desafio e não pelo cachê. Na TV, fugiu do rótulo de galã ao criar personagens inusitados, como em Chocolate com Pimenta (2003), onde usou uma voz desafinada e trouxe um lado covarde ao papel.
O legado de “O Clone”
A novela foi um dos maiores sucessos da Globo, abordando clonagem humana, diferenças culturais e dependência química, temas ousados para a época. Mais de 20 anos depois, a trama segue como um marco na teledramaturgia, sendo reprisada e lembrada por fãs de todas as gerações.
Com informações do Bnews.