A polêmica envolvendo a advogada Larissa Ferrari e o jogador do Vasco, Dimitri Payet, ganhou um novo desdobramento nesta quinta-feira (8). O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) se manifestou favoravelmente à concessão de medidas protetivas para Larissa, que acusa o atleta de agressões físicas, psicológicas e verbais.

Foto: Divulgação.
Decisão judicial e encaminhamento do caso
Embora o MPRJ tenha opinado pela proteção da advogada, sua manifestação é meramente opinativa, ou seja, não impõe uma decisão judicial. O deferimento das medidas protetivas cabe ao juiz ou juíza responsável pelo caso.
Além disso, o Ministério Público recomendou que o processo fosse remetido para uma vara do município de União da Vitória, no Paraná, alegando que os supostos crimes ocorreram fora do Rio de Janeiro. Larissa Ferrari, no entanto, afirma que reside no Rio e pretende recorrer da decisão para que o caso continue tramitando no estado.
Divergências sobre o relato da vítima
O MPRJ também levantou questionamentos sobre algumas alegações de Larissa, como sua residência e histórico profissional no Rio de Janeiro. Segundo o órgão, não há registros oficiais que comprovem que a advogada tenha morado ou trabalhado no estado.
Apesar dessas considerações, o promotor reforçou a necessidade de medidas protetivas imediatas, destacando que a proteção da suposta vítima é uma questão urgente.
Próximos passos
A decisão final sobre a concessão das medidas protetivas e a jurisdição do caso será tomada pelo judiciário, que avaliará os argumentos apresentados por ambas as partes. Enquanto isso, Larissa Ferrari segue buscando manter o processo no Rio de Janeiro, enquanto a defesa de Payet nega as acusações e afirma que o relacionamento entre os dois era consensual.
Com informações do Bnews.