O editor-chefe da revista “The Atlantic”, Jeffrey Goldberg, foi acidentalmente incluído em um grupo de mensagens do governo Trump, onde altos funcionários discutiam planos de guerra contra os rebeldes Houthis no Iêmen. Entre os participantes estavam o vice-presidente JD Vance, o secretário de Defesa Pete Hegseth e o secretário de Estado Marco Rubio.

Foto: REUTERS/Brian Snyder
As mensagens, trocadas no aplicativo Signal, revelaram críticas aos aliados europeus e estratégias para justificar a operação militar. Vance e Hegseth expressaram desprezo pelos europeus, argumentando que os ataques beneficiariam mais o comércio europeu do que o americano. Além disso, Hegseth sugeriu que a narrativa pública deveria focar em “falhas de Biden” e no financiamento iraniano aos Houthis.
Goldberg confirmou a autenticidade das mensagens após os ataques no Iêmen coincidirem com os detalhes discutidos no grupo. O Conselho de Segurança Nacional dos EUA reconheceu a falha de segurança e está revisando seus protocolos.
O episódio levantou preocupações sobre o uso de aplicativos não autorizados para tratar de informações sigilosas e possíveis violações legais, incluindo a Lei de Espionagem de 1917. As mensagens destacam a tensão entre os EUA e seus aliados, além de expor a abordagem política do governo Trump em operações militares.
Com informações do G1.