Marina Sena, uma das vozes mais marcantes do pop brasileiro, lançou seu terceiro álbum, Coisas Naturais, no dia 31 de março. O disco reflete sua evolução como cantora e letrista, apresentando músicas com narrativas profundas e texturas vocais criativas. No entanto, o trabalho também enfrenta críticas por sua relação confusa com influências musicais.

Foto: Gabriela Schmidt/Divulgação
Evolução artística
Marina explora novas nuances vocais e cria músicas que contam histórias completas, como em Ouro de Tolo, que aborda o fim de um relacionamento e o questionamento sobre decisões passadas. A faixa Desmitificar destaca sua capacidade experimental, com variações vocais que vão do agudo ao grave, fundindo-se aos instrumentos.
Influências e desafios
O álbum resgata elementos da MPB dos anos 70, mas em alguns momentos, como na faixa Anjo, as referências são tão intensas que soam como uma tentativa de repetir o passado. Por outro lado, músicas como Lua Cheia ensaiam uma batida de arrocha, mas não assumem plenamente essa identidade, deixando espaço para interpretações mais universais.
Momentos de equilíbrio
Entre os altos e baixos, Combo da Sorte se destaca como um exemplo de equilíbrio entre brasilidade, autenticidade e potencial comercial. Com uma batida de reggae bem trabalhada, a faixa reflete a espontaneidade que sempre marcou o trabalho de Marina.
Contexto e impacto
O álbum foi criado em parceria com músicos da Outra Banda da Lua, com quem Marina iniciou sua carreira em Minas Gerais. A produção envolveu um processo de imersão criativa, permitindo à artista explorar novas sonoridades e aprimorar sua performance vocal.
Com informações do G1.