O pastor Silas Malafaia comentou nesta segunda-feira (17) sobre a baixa adesão ao ato liderado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, realizado no último domingo (16) na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. O evento foi organizado em defesa da anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, mas reuniu apenas 18,3 mil pessoas, segundo dados do Monitor do Debate Público do Meio Digital, do Cebrap, em parceria com a ONG More in Common.

Foto: Luis Macedo / Câmara dos Deputados
Críticas à escolha do local e horário Malafaia afirmou que havia alertado Bolsonaro sobre a escolha do Rio de Janeiro como local para a manifestação, especialmente em um domingo pela manhã. “Eu disse para o Bolsonaro que domingo de manhã, no Rio de Janeiro, não é o melhor lugar para se fazer manifestação. Carioca, no domingo, acorda mais tarde, se der praia, piora, tem jogo de Fla-Flu”, declarou ao portal Uol. Apesar disso, Bolsonaro insistiu na realização do ato, com planos de organizar outro em São Paulo futuramente.
Contestação dos números O pastor, que é um dos organizadores do movimento, contestou os números divulgados e comparou a manifestação com o bloco de Carnaval promovido pela cantora Anitta, que atraiu 600 mil pessoas. “Dizer que foram 18 mil é uma afronta à inteligência de qualquer um. Pega a nossa imagem e a imagem do bloco da Anitta. Não vi ninguém discutir nada disso”, afirmou. Ele também destacou que, apesar das condições desfavoráveis, como o calor de mais de 30 graus e a final de Fla-Flu no Maracanã, o ato reuniu uma multidão que ocupou mais de dois quarteirões.
Repercussão e desafios A baixa adesão ao ato reforça os desafios enfrentados por Bolsonaro e seus aliados para mobilizar sua base em eventos públicos. Enquanto Malafaia defende a relevância do movimento, a escolha de estratégias e locais para futuras manifestações será crucial para garantir maior impacto e participação.
Com informações do Bnews.