O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta terça-feira (3 de junho) que as fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que somam cerca de R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024, foram um erro do governo passado e possivelmente cometidas de forma proposital.

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Investigação e medidas adotadas
Durante coletiva de imprensa no Palácio do Planalto, Lula destacou que seu governo optou por uma investigação minuciosa, conduzida pela Polícia Federal (PF) e pela Controladoria-Geral da União (CGU), em vez de uma abordagem midiática.
O presidente garantiu que quem errou será punido e que os valores desviados serão devolvidos aos aposentados afetados pelo esquema.
Bloqueio de bens e ações judiciais
Na segunda-feira (2 de junho), a Justiça Federal acatou um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU) e determinou o bloqueio de R$ 23,8 milhões em bens de empresas e seus sócios investigados.
A operação, deflagrada em abril, revelou que entidades associativas estavam aplicando descontos ilegais diretamente nos benefícios de aposentados e pensionistas, sem autorização ou conhecimento das vítimas.
Próximos passos
O governo segue investigando o caso e pretende ressarcir os aposentados lesados. Lula enfatizou que as entidades envolvidas terão a chance de apresentar provas de que os descontos foram autorizados, mas, caso não consigam, terão que arcar com as consequências legais.
Com informações do Bnews.