Líder do PCC, Tuta, é preso na Bolívia e transferido para o Brasil

O chefe do Primeiro Comando da Capital (PCC), Marcos Roberto de Almeida, conhecido como Tuta, foi preso na sexta-feira (16 de maio) em Santa Cruz de La Sierra, Bolívia, após cinco anos foragido. Ele foi transferido para a Penitenciária Federal de Brasília no domingo (18 de maio).

Foto: Reprodução

Estratégia para se manter oculto

Durante o período em que esteve foragido, Tuta utilizou informações falsas para despistar as autoridades e continuar comandando o tráfico internacional de drogas do PCC. Entre as contrainformações disseminadas pela facção estavam:

  • Falsa morte – rumores de que ele teria sido assassinado após ordenar execuções dentro do grupo.
  • Expulsão do PCC – boatos de que teria sido traidor e jurado de morte pela organização.

Segundo o promotor Lincoln Gakiya, essas mensagens foram estratégias do próprio PCC para que Tuta saísse do radar da polícia e do Ministério Público.

Operação e prisão na Bolívia

A captura de Tuta ocorreu quando ele tentou renovar documentos na Bolívia usando uma identidade falsa. A polícia boliviana identificou a fraude e acionou a Interpol, resultando na sua prisão.

Após ser entregue às autoridades brasileiras, ele foi levado para a Penitenciária Federal de Brasília, onde também está preso seu antecessor, Marcola.

Impacto na estrutura do PCC

A prisão de Tuta representa uma fratura no esquema de tráfico internacional de drogas da facção, que opera principalmente no envio de cocaína para a Europa via Porto de Santos.

Além dele, outros líderes do PCC seguem foragidos na Bolívia, incluindo:

  • Patrick Uelinton Salomão (Forjado)
  • Pedro Luiz da Silva Soares (Chacal)
  • André de Oliveira Macedo (André do Rap)
  • Sérgio Luiz de Freitas Filho (Mijão)

Por que a Bolívia?

O PCC escolheu a Bolívia como esconderijo devido à facilidade de subornar autoridades e à possibilidade de viver com documentos falsos. Segundo Gakiya, criminosos da facção migraram do Paraguai para a Bolívia, onde conseguem operar sem serem incomodados.

Com informações do G1.

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