O bispo Bruno Leonardo, líder da Igreja Batista Avivamento Mundial, sediada em Salvador, conseguiu na Justiça uma liminar que obriga a modificação do título de uma reportagem que mencionava sua igreja em um relatório da Polícia Federal (PF).

Segundo o religioso, o juiz determinou que o título e o subtítulo da matéria devem ser refeitos para refletir com precisão o conteúdo da reportagem, destacando que ele não é investigado na operação. Bruno Leonardo comemorou a decisão em um vídeo publicado nas redes sociais.
“Entramos com um processo e o juiz concedeu uma liminar determinando que a reportagem fosse corrigida para falar a verdade. […] ‘Modifique o título e subtítulo da matéria, a fim de que reflitam com a precisão do conteúdo da reportagem, destacando que o autor não configura como investigado na operação’. Isso não sou eu quem está dizendo”, afirmou o bispo.
A reportagem original, publicada pelo portal Metrópoles, não aponta Bruno Leonardo como investigado. As transações citadas teriam ocorrido com uma empresa ligada a Willian Barile Agati, apontado como concierge da cúpula do PCC e alvo da Operação Mafiusi, que investiga tráfico internacional de drogas.
Apesar da menção de sua igreja nos documentos, o bispo não aparece como alvo das investigações.
No YouTube, Bruno Leonardo acumula 50,9 milhões de inscritos e é dono do terceiro maior canal do Brasil, ficando atrás apenas de KondZilla e Luccas Neto.