O Itaú Unibanco (ITUB4) entrou com uma ação de responsabilidade contra o ex-diretor financeiro Alexsandro Broedel e o professor de contabilidade Eliseu Martins, exigindo a devolução de R$ 3,35 milhões que teriam sido pagos indevidamente.
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A ação está relacionada a acusações feitas pelo banco em dezembro de 2024. Segundo o Itaú, Broedel teria recebido parte dos valores pagos a Martins por serviços de consultoria prestados entre 2019 e 2024. O banco alega que os serviços foram aprovados diretamente pelo ex-diretor, configurando um conflito de interesse, pois Broedel e Martins são sócios em uma empresa desde 2012—fato que não foi declarado ao banco durante sua gestão.
De acordo com a defesa do Itaú, cerca de 40% dos valores pagos pela consultoria teriam sido transferidos para empresas administradas pelos filhos de Martins e, posteriormente, repassados à Broedel Consultores, companhia da qual os dois acusados são sócios.
O Itaú afirmou que solicitou esclarecimentos sobre as transferências, mas que Broedel e Martins não demonstraram a legalidade das operações. Os advogados do banco alegam que a estrutura financeira montada pelos acusados indica que os atos foram deliberados.
Itaú adquire 15% da startup NeoSpace para impulsionar IA financeira
Paralelamente ao processo judicial, o Itaú anunciou a compra de 15% da NeoSpace, uma startup especializada em inteligência artificial generativa para o setor financeiro.
O valor do investimento não foi divulgado, mas a aquisição ocorreu durante uma rodada de financiamento liderada pelo próprio Itaú, que captou US$ 18 milhões (cerca de R$ 105,7 milhões). Entre os investidores da rodada estão Micky Malta (Ribbit), Martin Escobari (General Atlantic), Nigel Morris (QED) e Hans Morris (NYCA).
Com essa parceria, o banco pretende utilizar a tecnologia da NeoSpace para oferecer recomendações personalizadas aos clientes, melhorar seus modelos analíticos e desenvolver produtos exclusivos integrados às suas plataformas digitais.
Com informações do BP Money.