A Igreja de São Francisco de Assis, localizada no Pelourinho, permanece interditada um mês após o desabamento do forro que causou a morte da turista Giulia Panchoni Righetto, de 26 anos. O acidente ocorreu no dia 5 de março, quando ela foi atingida na cabeça enquanto visitava o templo com amigos. O evento também deixou cinco pessoas feridas.

Foto: Reprodução/Defesa Civil
A Polícia Federal informou que a investigação sobre o incidente está em andamento, mas ainda não há um prazo definido para a sua conclusão, devido à complexidade do caso. Até o momento, nenhum escombro ou item artístico foi retirado do local, pois, sendo um patrimônio tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), qualquer transporte deve ser realizado por uma empresa especializada, com a devida autorização do órgão.
O frei Lorrane Clementino, vigário do Convento São Francisco, explicou que, devido à interdição, as missas que ocorriam na igreja foram transferidas para a Ordem Terceira, que fica ao lado do templo.
Em relação ao processo de restauração, o Iphan afirmou que o projeto de reforma da igreja está sendo elaborado, mas ainda não há data para a conclusão. A obra, orçada em R$ 1,2 milhão, já havia sido contratada antes do desabamento.
Com informações do Bahia.Ba.