O Hamas reconheceu nesta sexta-feira (21) a possibilidade de um erro na devolução dos restos mortais de Shiri Bibas, sequestrada pelo grupo terrorista palestino em 7 de outubro de 2023. A admissão veio após Israel afirmar que os restos entregues pelo Hamas não pertenciam à refém, mas a uma moradora não identificada de Gaza.
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Shiri, de 32 anos, foi sequestrada junto com seus filhos, Ariel, de 4 anos, e Kfir, de 9 meses. Os três foram levados de um kibutz israelense para Gaza, tornando-se símbolos da luta pelos reféns. Na quinta-feira (20), o Hamas entregou corpos que seriam de Shiri, das crianças e de outro refém, Oded Lifschitz, de 83 anos. No entanto, exames forenses israelenses apontaram que os restos de Shiri não estavam entre eles.
O grupo terrorista alegou que os corpos podem ter sido confundidos devido ao colapso de um prédio em um ataque aéreo israelense. Já Israel sustenta que Shiri e seus filhos foram assassinados em cativeiro. O Hamas prometeu investigar o caso e divulgar os resultados em breve.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu classificou a troca dos corpos como uma “violação cruel” do acordo de trégua e afirmou que Israel exigirá a devolução do corpo de Shiri, além de reforçar sua ofensiva contra o Hamas.
A devolução dos corpos causou grande comoção em Israel, reacendendo os protestos de familiares de reféns. O governo israelense negocia uma nova fase de cessar-fogo que poderia garantir a libertação de mais prisioneiros, mas as condições para um acordo ainda são incertas.
Com informações do G1.