A Polícia Federal (PF) deflagrou uma operação nesta quarta-feira (28 de maio) contra um grupo de extermínio que mantinha uma tabela de preços para monitorar e assassinar autoridades públicas. Entre os nomes citados nas anotações apreendidas estão os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes e Cristiano Zanin.

Foto: Reprodução / STF
Detalhes da investigação
Nome do grupo: Comando C4 (Comando de Caça a Comunistas, Corruptos e Criminosos).
Valor cobrado para espionagem:
- Ministros do STF: R$ 250 mil.
- Senadores: R$ 150 mil.
- Deputados: R$ 100 mil.
Alvos citados: Além dos ministros do STF, o ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), também foi mencionado.
Operação e prisões
A PF prendeu cinco integrantes do grupo e cumpriu mandados de busca e apreensão nos estados de Mato Grosso, São Paulo e Minas Gerais. A investigação teve origem na apuração do assassinato do advogado Roberto Zampieri, ocorrido em Cuiabá (MT) no final de 2023.
O grupo era composto por militares da ativa e da reserva, além de civis frequentadores de clubes de tiro. Durante a operação, foram apreendidas armas de alto calibre, incluindo fuzis de sniper, pistolas com silenciador e explosivos com detonação remota.
Próximos passos da investigação
A PF agora investiga se houve articulação real para atentados contra autoridades e se o grupo executou crimes sob encomenda. A operação foi autorizada pelo ministro Cristiano Zanin, do STF, que também conduz as investigações sobre um esquema de venda de sentenças judiciais no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Com informações do Bnews.