O Governo da Bahia, por meio da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM-BA), lançou o edital da 2ª edição do Selo Lilás, que visa reconhecer e valorizar empresas e entidades que promovem a igualdade de gênero e o enfrentamento à violência contra a mulher no ambiente de trabalho. O edital está disponível para download, e as inscrições devem ser feitas até o dia 12 de fevereiro de 2025, no site www.selolilas.spm.ba.gov.br.
Foto: Divulgação.
O Selo Lilás, criado com base na Lei Estadual 14343, incentiva empresas públicas, privadas e organizações com ou sem fins lucrativos a implementar projetos que garantam a proteção e a promoção dos direitos das mulheres. A segunda edição busca engajar ainda mais as empresas na criação de ambientes corporativos mais seguros e acolhedores, combatendo a desigualdade de gênero e valorizando as contribuições das mulheres. O objetivo é eliminar todas as formas de discriminação relacionadas ao acesso, remuneração, ascensão e permanência no emprego.
A Tem Dendê Produtora foi uma das selecionadas na edição anterior. Keyti Souza, diretora executiva da empresa, destaca a importância do selo como reconhecimento de um trabalho contínuo e como exemplo para outras empresas. “O selo vem como uma confirmação do nosso trabalho, e esperamos que outras empresas vejam nossa experiência e se inspirem a seguir o mesmo caminho”, afirmou Keyti.
A expectativa para esta edição é que o Selo Lilás crie um ambiente de troca de experiências e aprendizado entre as empresas, fortalecendo a rede de apoio às mulheres. A secretária de Políticas para as Mulheres, Neusa Cadore, destacou que o Selo é uma ferramenta de transformação social, incentivando as empresas a promoverem mais oportunidades para as mulheres em áreas predominantemente masculinas, garantindo respeito à licença maternidade, paridade salarial e um ambiente de trabalho seguro.
Em 2024, 83 das 196 empresas inscritas foram certificadas. Para obter o Selo Lilás, as empresas devem atender a critérios como ter pelo menos 30% de mulheres no quadro funcional ou apresentar políticas de inclusão com previsão de aumento do número de mulheres, o que deve ser comprovado na inscrição.
Com informações do Bahia.Ba.