Gol é condenada a indenizar passageiras agredidas em voo após disputa por assento

A Justiça de São Paulo determinou que a Gol Linhas Aéreas pague indenização de R$ 10 mil a cada uma das duas passageiras que foram agredidas física e verbalmente dentro de um avião da companhia. O episódio ocorreu em fevereiro de 2023, antes da decolagem de um voo que partiria de Salvador para São Paulo.

Foto: Divulgação.

De acordo com o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), a confusão começou quando uma das passageiras encontrou sua poltrona ocupada por uma mulher com uma criança com deficiência no colo. Ao solicitar o assento, mãe e filha foram hostilizadas por outros passageiros e, em meio à discussão, acabaram agredidas.

Um áudio divulgado posteriormente revelou que um comissário de bordo atribuiu a culpa às vítimas, afirmando que a confusão teve início por falta de empatia da passageira que pediu o lugar de volta. A repercussão do caso levou as vítimas a entrarem com uma ação judicial contra a companhia aérea.

Na decisão, o juiz Sérgio Castresi de Souza Castro, da 4ª Vara de Cubatão, destacou que a Gol falhou ao não garantir que os passageiros ocupassem os assentos designados, o que poderia ter evitado o conflito. Além disso, ele apontou que a omissão da empresa contribuiu para que a passageira fosse indevidamente responsabilizada pela briga.

Com a confusão, o voo atrasou cerca de uma hora. A defesa das vítimas afirmou que a decisão representa um passo importante para a proteção dos direitos dos consumidores e que pretende buscar a responsabilização dos agressores na esfera cível. A Gol não se pronunciou sobre o caso, e a empresa ainda pode recorrer da sentença.

Com informações do G1.

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