Funcionários da USAID demitidos tiveram 15 minutos e escolta para limpar mesas de trabalho

Milhares de funcionários da USAID (Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional) demitidos ou afastados tiveram apenas 15 minutos para limpar seus espaços de trabalho ao visitar a sede da agência em Washington, que foi fechada pelo governo Trump, conforme relatado pela Associated Press.

Foto: AP Photo/Manuel Balce Ceneta

Os servidores foram informados no início de fevereiro de que as atividades da USAID seriam encerradas, e receberam permissão para retornar ao edifício nesta quinta-feira (27) e sexta-feira (28) para recolher seus pertences pessoais. No entanto, a entrada foi permitida apenas com escolta de agentes federais, que aguardavam do lado de fora. Segundo a AP, pelo menos sete agentes interceptaram os primeiros funcionários que chegaram ao local.

Além dos agentes, um grupo de apoiadores também esteve presente na porta da sede, aplaudindo os funcionários enquanto eles recolhiam seus pertences.

O governo Trump ordenou a licença de 4.080 funcionários da USAID, e cortou outros 1.600 postos de trabalho. Os que foram colocados em licença administrativa foram instruídos a reter materiais emitidos pela agência, como passaportes diplomáticos, até a separação definitiva da organização.

Em fevereiro, o governo anunciou que manteria apenas 611 funcionários, classificados como essenciais. A decisão de fechar a agência foi tomada por Trump após alegações de que a USAID estava cheia de fraudes, embora ele não tenha especificado quais irregularidades estavam envolvidas. O bilionário Elon Musk, CEO da Tesla e SpaceX, também foi citado como influente no fechamento da agência, ao chamá-la de “ninho de vermes”.

A USAID, responsável por cerca de 40% da ajuda humanitária global, foi criada durante a Guerra Fria para expandir a presença dos Estados Unidos no mundo e combater a influência soviética. Em 2024, a agência foi responsável por 42% de toda a ajuda humanitária rastreada pela ONU.

Com informações do G1.

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