A veterinária Fernanda Fazio, apontada como mandante do assassinato da professora Fernanda Bonin, se entregou à polícia nesta sexta-feira (9) e teve sua prisão preventiva decretada pela Justiça. O crime, ocorrido no final de abril, teria sido motivado por ciúmes, segundo as investigações.
Foto: Divulgação.
Detalhes da investigação
O corpo de Fernanda Bonin, de 42 anos, foi encontrado com sinais de estrangulamento em um terreno baldio próximo ao Autódromo de Interlagos, na Zona Sul de São Paulo. Semanas depois, seu carro foi localizado abandonado na mesma região.
A prisão de Fernanda Fazio ocorreu no escritório de seu advogado, em Perdizes, Zona Oeste da capital paulista. A defesa da veterinária ainda não se pronunciou sobre o caso.
Outros suspeitos e provas coletadas
Além da ex-mulher da vítima, os investigadores solicitaram a prisão de dois suspeitos, considerados os executores do crime, mas ainda aguardam decisão judicial.
Na última quarta-feira (7), um homem foi preso por suspeita de ter abandonado o carro da professora. Em depoimento, ele confirmou ter deixado o veículo no local, mas negou envolvimento no assassinato.
Imagens de câmeras de segurança mostram um casal abandonando o carro de Fernanda Bonin no dia 27 de abril, data em que ela desapareceu. No dia seguinte, seu corpo foi encontrado.
A Polícia Civil apreendeu uma faca e um celular dentro do veículo da vítima. A faca será submetida a perícia para verificar se foi utilizada no crime. O celular, que pode pertencer ao filho da professora, estava sem chip e continha aplicativos de jogos instalados.
Próximos passos da investigação
A Secretaria da Segurança Pública confirmou a prisão da ex-companheira da vítima e informou que as diligências continuam para esclarecer todos os detalhes do caso.
A Polícia Técnico-Científica trabalha com a hipótese de que Fernanda Bonin foi asfixiada, e novas perícias serão realizadas para confirmar a causa da morte.
Com informações do G1.