Os Estados Unidos apresentaram um plano de cessar-fogo para a guerra na Faixa de Gaza, incluindo uma pausa de 60 dias nos combates e a troca de prisioneiros entre Israel e Palestina. A proposta foi revelada pela agência Reuters, que teve acesso ao documento nesta sexta-feira (30 de maio).

Foto: AP Photo/Ariel Schalit
Detalhes do plano americano
- Libertação de 28 reféns israelenses vivos pelo Hamas.
- Soltura de 180 residentes de Israel apenas diante de um cessar-fogo permanente.
- Libertação de 1.111 prisioneiros palestinos, sendo 125 condenados à morte, na primeira semana da trégua.
- Envio imediato de ajuda humanitária para Gaza após a confirmação do acordo.
Aceitação por Israel e análise do Hamas
O governo de Israel aceitou a proposta do presidente Donald Trump, segundo comunicado da Casa Branca. No entanto, o Hamas ainda não respondeu oficialmente e afirmou que está avaliando os termos com “alto senso de responsabilidade”.
O último cessar-fogo entre Israel e Hamas durou pouco mais de um mês e foi encerrado em março. Desde então, novas frentes de batalha foram abertas em Gaza, agravando a crise humanitária.
Crise humanitária e impacto internacional
- ONU alerta que 2 milhões de pessoas estão em risco de fome devido ao bloqueio israelense à entrada de ajuda.
- Fundação Humanitária para Gaza, apoiada pelos EUA e Israel, abriu um terceiro ponto de distribuição de alimentos no território.
- Mais de 54 mil palestinos morreram desde o início da ofensiva militar israelense, segundo o Ministério da Saúde controlado pelo Hamas.
A guerra começou após o ataque do Hamas contra comunidades no sul de Israel em 7 de outubro de 2023, que resultou na morte de 1.200 pessoas e no sequestro de 251 reféns.
O plano de cessar-fogo dos EUA pode representar um avanço nas negociações, mas ainda depende da resposta oficial do Hamas e da viabilidade política e militar para sua implementação.
Com informações do G1.