A cantora Lexa, internada em estado grave aos seis meses de gestação com pré-eclâmpsia, gerou preocupação entre gestantes. A pré-eclâmpsia é uma condição que eleva a pressão arterial da mulher durante a gestação e pode afetar órgãos como os rins e o fígado. Além disso, pode evoluir para a eclâmpsia, que é ainda mais grave.
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A pré-eclâmpsia é caracterizada pelo aumento da pressão arterial para níveis superiores a 140 x 90 mmHg após a 20ª semana de gestação. Outros sinais da condição incluem dor de cabeça, tontura, inchaço repentino, dor abdominal e presença de proteína na urina. Quando não tratada adequadamente, a pré-eclâmpsia pode causar complicações graves, como danos aos órgãos da gestante e risco para o bebê.
É importante que gestantes com pressão alta mudem seus hábitos, reduzindo o consumo de sal, controlando o peso e garantindo boa qualidade de sono. Se a pressão não se normalizar, o uso de medicamentos pode ser necessário. No entanto, nem todas as gestantes hipertensas desenvolvem pré-eclâmpsia ou eclâmpsia.
A causa exata da pré-eclâmpsia ainda não é completamente conhecida, mas acredita-se que fatores genéticos, imunológicos e vasculares desempenhem um papel. Alguns fatores de risco incluem:
- Primeira gestação
- Histórico de hipertensão arterial ou doenças vasculares
- Diabetes ou diabetes gestacional
- Idade abaixo de 17 anos ou acima de 35 anos
- Histórico familiar de pré-eclâmpsia
- Gestações múltiplas (gêmeos, trigêmeos, etc.)
- Sobrepeso e obesidade
- Condições como a síndrome do anticorpo antifosfolipídeo
A única forma de tratamento para a eclâmpsia é o parto, que pode ser feito de forma prematura, dependendo do estágio da gestação. O diagnóstico precoce e o acompanhamento médico são essenciais para garantir a saúde da mãe e do bebê.
Com informações do Correio da Bahia.