A taxa de desemprego no Brasil permaneceu estável em 6,6% no trimestre encerrado em abril, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (29 de maio) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice representa o menor nível para este período do ano desde o início da série histórica, em 2012.

Foto: Geraldo Bubniak/AEN
Mercado de trabalho e recorde de empregos formais
O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado atingiu um patamar recorde de 39,6 milhões, registrando um crescimento de 0,8% em relação ao trimestre anterior e 3,8% na comparação anual.
- População ocupada: 103,3 milhões de pessoas, estável no trimestre e com alta de 2,4% em relação ao ano passado.
- População desocupada: 7,3 milhões de brasileiros, uma redução de 11,5% em relação a abril de 2024.
- Taxa de informalidade: 37,9%, representando 39,2 milhões de trabalhadores informais, abaixo dos 38,3% do trimestre anterior.
Rendimento médio e impacto na economia
O rendimento médio real habitual dos trabalhadores ficou em R$ 3.426, registrando estabilidade no trimestre e um crescimento de 3,2% na comparação anual. Já a massa de rendimentos, que soma os valores recebidos por todos os trabalhadores, atingiu R$ 349,4 bilhões, um novo recorde, com alta de 5,9% no ano.
Segundo o analista do IBGE William Kratochwill, a estabilidade na taxa de desocupação reflete a absorção dos empregos temporários gerados no último trimestre de 2024. Além disso, a queda na subutilização da força de trabalho impulsiona as contratações formais, já que trabalhadores mais qualificados exigem melhores condições de trabalho.
Com informações do G1.