O deputado estadual Binho Galinha (PRD), investigado por suspeita de comandar uma milícia em Feira de Santana, sofreu uma derrota judicial nesta quinta-feira (20). O Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou o pedido do parlamentar para que o processo fosse mantido em segredo de justiça. A decisão também negou a solicitação de habeas corpus para Binho Galinha, sua esposa, Mayana Cerqueira da Silva, e seu filho, João Guilherme Cerqueira da Silva Escolano.

A decisão foi tomada pelo ministro Joel Ilan Paciornik, que considerou que a defesa não apresentou motivos concretos que justificassem a imposição de sigilo processual. Ele destacou que a solicitação foi baseada apenas na alegada necessidade de resguardar a intimidade dos réus, sem argumentos suficientes para modificar o princípio da publicidade dos atos judiciais.
Mayana Cerqueira da Silva, esposa de Binho Galinha, foi inicialmente colocada em prisão domiciliar, mas teve sua prisão preventiva decretada em abril do ano passado. Ela foi alvo da Operação Hybrius, deflagrada pela Polícia Federal (PF) em Feira de Santana. A operação investigou o envolvimento do grupo com atividades criminosas como lavagem de dinheiro, agiotagem, extorsão e receptação qualificada. Durante a operação, cinco policiais militares suspeitos de integrar a organização criminosa foram suspensos de suas atividades.
Informações do portal BNews*