O Brasil enfrenta um aumento preocupante nos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), com registros elevados em mais de 20 estados. Segundo a Fiocruz, 72,5% dos óbitos relacionados à síndrome estão ligados à influenza A.

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Superlotação hospitalar e baixa vacinação
Em São Paulo, hospitais já enfrentam falta de vagas, com unidades operando acima da capacidade. Em Jundiaí, o Hospital São Vicente de Paulo está com 32% de ocupação acima do limite, enquanto apenas 38% do público-alvo tomou a vacina contra a gripe.
A situação se repete em São Luís (MA), onde a taxa de vacinação entre idosos, crianças e gestantes está abaixo de 30%, e o estado já registrou 89 óbitos por SRAG em 2025.
Medidas emergenciais
Diante da crise, algumas cidades estão adotando medidas para conter o avanço da doença:
- São Luís montou um hospital de campanha para atender pacientes com sintomas respiratórios.
- Porto Alegre abriu postos de saúde aos domingos para ampliar a vacinação e atendimento.
- Municípios do interior do Maranhão chegaram a suspender aulas devido ao aumento de casos.
Importância da vacinação
A vacina contra a gripe está disponível para todas as idades a partir dos 6 meses, e leva cerca de 15 dias para fazer efeito. Especialistas alertam que a baixa adesão à imunização pode agravar ainda mais a situação, especialmente entre idosos e crianças até 2 anos, que apresentam maior risco de complicações.
O avanço da SRAG reforça a necessidade de medidas preventivas, como a vacinação e cuidados básicos para evitar a propagação do vírus.
Com informações do G1.