Aumento do IOF gera reação no mercado e provoca recuo do governo

O anúncio do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) pelo governo federal na última quinta-feira (22 de maio) gerou forte reação entre agentes do mercado financeiro, setor produtivo e Congresso Nacional. A medida, que visa aumentar a arrecadação para equilibrar as contas públicas, enfrentou resistência imediata, levando a um recuo parcial no mesmo dia.

Foto: Diogo Zacarias/MF

Mudanças e impacto do aumento do IOF

  • Objetivo: arrecadar R$ 20,5 bilhões em 2025 e R$ 41 bilhões em 2026.
  • Alterações: aumento das alíquotas em operações de câmbio, crédito para empresas e previdência privada.
  • Recuo parcial: retirada da alíquota sobre investimentos de fundos nacionais no exterior, mas mantida a alta em operações em moeda estrangeira, como compra de dólares para viagens.

Reação do Congresso e do mercado

O impacto da medida foi imediato: 19 propostas foram apresentadas no Congresso para derrubar o decreto. Parlamentares da oposição argumentam que o Brasil não precisa de mais impostos, mas sim de redução de desperdícios.

No mercado financeiro, especialistas apontam que o aumento do IOF pode encarecer operações de crédito e afetar investimentos internacionais.

Alternativas e próximos passos

Diante da pressão, o Ministério da Fazenda já estuda novas alternativas para compensar a arrecadação sem elevar impostos. Entre as opções discutidas estão taxação de apostas esportivas e revisão de gastos públicos.

O debate sobre o aumento do IOF continua, com expectativa de novos ajustes e possíveis recuos adicionais por parte do governo.

Com informações do G1.

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