A presença do deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-RJ) nos Estados Unidos tem gerado discussões sobre patriotismo e soberania nacional. Sua atuação no exterior, buscando apoio do governo americano contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), abre espaço para a esquerda brasileira disputar o conceito de “pátria”, historicamente associado à direita.

Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo
Histórico do termo “pátria” na política brasileira
Desde a Segunda Guerra Mundial, o conceito de pátria foi apropriado por setores conservadores. O movimento integralista, de inspiração fascista, adotou o lema “Deus, Pátria e Família”, reforçando a ideia de nacionalismo atrelado à direita.
O episódio envolvendo Luís Carlos Prestes, líder comunista, também contribuiu para essa associação. Em uma entrevista, ele afirmou que lutaria contra um governo brasileiro capturado pelo imperialismo americano, o que gerou interpretações de que os comunistas priorizariam a União Soviética em um eventual conflito.
Eduardo Bolsonaro e a disputa pelo conceito de patriotismo
A atuação de Eduardo Bolsonaro nos EUA, instigando o governo americano contra autoridades brasileiras, levanta questionamentos sobre quem realmente está defendendo os interesses nacionais. A esquerda, que historicamente evitou disputar o conceito de pátria, agora tem a oportunidade de redefinir o termo, argumentando que a soberania nacional deve ser protegida de interferências externas.
O debate se intensifica com a pergunta: “Se houvesse uma guerra entre os EUA, sob Donald Trump, e o Brasil, sob Lula, de que lado os Bolsonaros ficariam?”.
Com informações do G1.