A Receita Federal registrou apreensões de Mounjaro no valor de R$ 819 mil entre o ano passado e o início deste ano, o que equivale a 306 frascos do medicamento. Somente em 2025, as apreensões somaram R$ 106,5 mil. Segundo a Receita, os passageiros que tentam trazer o medicamento de forma ilegal costumam esconder as canetas ao redor da cintura, nas calças, cuecas ou meias, mas acabam sendo barrados durante as revistas.

Foto: Divulgação.
O Mounjaro, fabricado pelo laboratório Eli Lilly, foi autorizado a ser produzido no Brasil, mas a empresa ainda não definiu quando iniciará a produção. O medicamento, inicialmente destinado ao tratamento da diabetes tipo 2, tem se popularizado devido aos seus efeitos emagrecedores, sendo utilizado off-label. O preço do Mounjaro no exterior é elevado, com a Amazon dos Estados Unidos anunciando-o por US$ 1.900, e a previsão é de que seu valor no Brasil gire em torno de R$ 4 mil.
Com base em tirzepatida, o Mounjaro se tornou uma alternativa ao Ozempic, outro medicamento para emagrecimento. A Anvisa esclareceu que o Mounjaro está registrado no Brasil para o tratamento da diabetes tipo 2, como adjuvante à dieta e exercícios para melhorar o controle glicêmico.
Além disso, o novo presidente do Senado, Davi Alcolumbre, distribuiu canetas Mounjaro como presentes para seus eleitores, e políticos como Flávio Bolsonaro também mencionaram ter recebido o item de luxo.
Com informações do Bahia.Ba.