Acordo firmado entre o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) e entidades sindicais, como o Sindicato dos Servidores dos Serviços Auxiliares do Poder Judiciário (Sintaj), pôs fim nesta terça-feira (16) à greve dos servidores do Judiciário baiano, iniciada em 6 de maio. O principal motivo da paralisação foi a defasagem salarial acumulada nos últimos anos.
A decisão de encerrar o movimento ocorreu após uma série de reuniões conduzidas pelo Comitê de Tratativas da Greve, criado por iniciativa da presidente do TJ-BA, desembargadora Cynthia Maria Pina Resende.
Entre os pontos acordados estão o aumento de 50% no auxílio-saúde para servidores com mais de 50 anos ou com doenças graves, a concessão de auxílio-creche, a criação de um plano de compensação das faltas e o reajuste de R$ 700 na GEE/VPE/VPI, com pagamento retroativo a janeiro, condicionado à suplementação orçamentária do governo estadual.
Mesmo com o fim da greve, a categoria aprovou o retorno ao estado de greve como forma de manter a mobilização. Além disso, foi criado um grupo de trabalho com representantes do TJ-BA e dos sindicatos para discutir um novo Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV).
O TJ-BA destacou seu compromisso com a qualidade dos serviços prestados à população. Já o Sintaj reconheceu que nem todas as reivindicações foram atendidas, mas avaliou que o acordo representa os avanços possíveis diante do cenário atual.
