O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), refutou a acusação de que seu governo estaria promovendo um “Carnaval do apartheid”, uma crítica que ganhou força entre opositores nos últimos dias. Em entrevista ao bahia.ba, o prefeito se defendeu afirmando que sua gestão está proporcionando uma festa “democrática”, que atende a todas as classes sociais.
Foto: Alex Black/bahia.ba
Bruno Reis foi questionado sobre sua ausência na tradicional saída do Ilê Aiyê, no sábado (1º), no Curuzu, mas desconversou, explicando que, embora tenha participado nos últimos anos, a Mudança do Garcia, evento tradicional do circuito Campo Grande, era mais alinhada com sua trajetória pessoal. “Apesar de eu ter morado aqui no Garcia, eu nunca saí da Mudança do Garcia. Diferente do Ilê, onde já vou há alguns anos, lançamos lá o Carnaval por dois anos consecutivos, vou acompanhar a Mudança do Garcia”, afirmou.
Em relação às críticas de adversários que chamaram o evento de “Carnaval do apartheid”, Bruno Reis garantiu que a festa tem sido inclusiva. “As pessoas mais pobres estão podendo curtir o Carnaval, tendo a maior contratação de artistas pelo poder público, nos trios sem corda. Todos estão podendo trabalhar e ganhar o seu dinheiro”, declarou o prefeito, destacando que sua administração tem promovido um ambiente mais acessível ao público em geral.
O prefeito também se referiu às controvérsias que marcaram o início da folia, como a polêmica envolvendo a construção de uma passarela de acesso a um camarote na Barra e o tratamento dado aos trabalhadores informais. Apesar das críticas, Bruno Reis continuou defendendo sua gestão como sendo uma das mais inclusivas e representativas da história recente do Carnaval de Salvador.
Com informações do Bahia.Ba.