Dois brasileiros, Phelipe de Moura Ferreira e Luckas Viana dos Santos, foram resgatados de uma rede de tráfico humano em Mianmar com a ajuda do Exército Democrático Budista dos Karen (DKBA), um grupo rebelde da minoria étnica karen. Eles ficaram reféns por três meses e foram forçados a aplicar golpes cibernéticos sob condições de escravidão.

Foto: REUTERS/Stringer
A operação foi resultado da pressão do governo da Tailândia e de organizações da sociedade civil, que forçaram o DKBA a agir contra as máfias da região. A Tailândia chegou a cortar eletricidade, internet e combustível para cinco áreas de fronteira em Mianmar, buscando interromper as atividades dos criminosos.
O DKBA, historicamente acusado de complacência com essas organizações, mudou de postura após a pressão internacional e começou a reprimir os centros de tráfico humano. Os brasileiros foram identificados por uma lista de vítimas e, após fugirem com outros 85 imigrantes, foram localizados pelo exército rebelde, que os transferiu para um centro de detenção na Tailândia. De lá, finalmente conseguiram retornar ao Brasil.
Com informações do G1.