Beatriz Souza de Castro Barbara, uma aposentada de 63 anos, está prestes a dar à luz seu primeiro filho, Caio, fruto de sua união com Eder Fernandes Barbara, de 35 anos. A cesariana está marcada para o dia 6 de março, quando Beatriz estará com 35 semanas de gestação. A gravidez foi possível graças a um tratamento de fertilização in vitro, utilizando óvulos de uma mulher mais jovem, após Beatriz ter passado pela menopausa.

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O casal, que mora em Três Pontas, Minas Gerais, está junto há sete anos e oficializou o casamento em maio do ano passado. Embora Beatriz já tenha dois filhos adultos de outro relacionamento, Eder sempre teve o sonho de ser pai. A ideia de Beatriz se tornar mãe novamente surgiu com o tempo, mesmo com receio devido à sua idade.
Após um ano de tentativas, a fertilização foi bem-sucedida na primeira tentativa, e Beatriz recebeu a notícia da gravidez com grande alegria. A decisão de ter o filho foi mantida em segredo até que tudo estivesse confirmado, causando surpresa entre a família e amigos, mas recebendo apoio após a aceitação da notícia.
Beatriz, que tem recebido acompanhamento médico intensivo, afirmou que esta gravidez tem sido mais tranquila que as anteriores, sem complicações como diabetes gestacional ou problemas de pressão arterial. Ela se sente feliz por ser um exemplo para outras mulheres mais velhas que desejam ser mães, incentivando-as a buscar informações sobre os tratamentos possíveis.
Apesar das críticas de desconhecidos nas redes sociais, Beatriz e Eder estão felizes e preparados para receber Caio, que será muito amado por toda a família.
Embora o Conselho Federal de Medicina recomende que técnicas de reprodução assistida sejam realizadas até os 50 anos, é possível que mulheres mais velhas, com o acompanhamento médico adequado, engravidem com segurança. Mulheres grávidas após essa faixa etária enfrentam riscos elevados, mas um acompanhamento multidisciplinar pode minimizar esses desafios. O número de mulheres grávidas acima dos 40 anos tem aumentado no Brasil, refletindo um crescimento significativo desde os anos 1990.
Com informações do Correio da Bahia.