A Bahia registrou uma redução na taxa de desocupação em 2024, alcançando 10,8%, o menor índice em uma década, mas ainda mantendo o título de maior taxa entre os estados brasileiros. Em comparação com o ano anterior, a taxa teve uma queda consecutiva, sendo a menor desde 2014, quando foi de 9,8%. Apesar dessa melhora, a taxa da Bahia continua muito acima da média nacional de 6,6% e quatro vezes maior que a de Mato Grosso, que registrou 2,6%.

Foto: Vitor Vasconcelos / Secom PR
O 4º trimestre de 2024 apresentou uma leve elevação na taxa de desocupação, que subiu para 9,9%, em comparação com os 9,7% registrados no trimestre anterior. No entanto, o resultado ainda representa o menor para esse período desde 2014. A Bahia manteve-se como a segunda maior taxa de desocupação no país, atrás apenas de Pernambuco (10,2%).
Em Salvador, a taxa de desocupação foi ligeiramente menor que a do estado, alcançando 9,7%, o menor valor para o 4º trimestre desde 2012. No entanto, a cidade manteve-se com a maior taxa entre as capitais, com 12,8% ao final de 2024.
A Região Metropolitana de Salvador (RMS) também apresentou redução, com uma taxa de desocupação de 10,3% no 4º trimestre, a mais baixa para esse período desde 2012. No entanto, a RMS ainda ficou com a segunda maior taxa de desocupação entre as regiões metropolitanas investigadas.
Embora a taxa de desocupação ainda seja alta, a Bahia registrou avanços significativos no mercado de trabalho. O número de trabalhadores cresceu 5,7% em 2024, atingindo 6,42 milhões de pessoas, o maior número desde o início da série histórica da PNAD Contínua em 2012. Ao mesmo tempo, o número de desocupados caiu 15,5%, o que representa 779 mil pessoas, um recorde de diminuição na série.
Com informações do Bahia.Ba.