O Salão Oval da Casa Branca, tradicionalmente um espaço de encontros diplomáticos formais, tem se transformado em um campo minado para líderes estrangeiros no segundo mandato do presidente Donald Trump. Segundo relatos, Trump tem exposto visitantes à humilhação pública, buscando agradar sua base política radical e enfraquecer os líderes em seus próprios países.

Foto: REUTERS/Kevin Lamarque
Confronto com o presidente da África do Sul
Cyril Ramaphosa, presidente da África do Sul, foi recebido por Trump e confrontado com falsas alegações de genocídio contra brancos em seu país. Trump exibiu vídeos e artigos da mídia de extrema direita americana, alegando que fazendeiros brancos estavam sendo mortos. Ramaphosa manteve a calma e rebateu as acusações, afirmando que as maiores vítimas de crimes na África do Sul são negras.
Outros líderes também foram alvo
Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, foi atacado em fevereiro e acusado de não agradecer o apoio dos EUA. Mark Carney, premiê do Canadá, ouviu insinuações sobre a anexação de seu país aos EUA. O Rei Abdullah, da Jordânia, resistiu às pressões para receber refugiados palestinos e Keir Stammer, do Reino Unido, foi criticado por repressão às empresas de tecnologia americanas.
Impacto na diplomacia internacional
A postura de Trump tem gerado tensão diplomática, afastando aliados e dificultando negociações. A estratégia de expor líderes estrangeiros à humilhação pública pode levar governantes a evitar visitas à Casa Branca, temendo repercussões políticas em seus países.
Com informações do G1.