Mesmo após decisão liminar determinando a suspensão imediata da greve e o retorno dos servidores às atividades, professores da rede municipal de Salvador seguiram protestando nesta quinta-feira (8) em frente à Secretaria Municipal da Educação (Smed).

Foto: BNews / Devid Santana.
A mobilização começou após a solicitação formal de reajuste salarial, feita em fevereiro pela APLB e pelo Coletivo de Coordenadores Pedagógicos, sem retorno da administração municipal. Em março, os docentes iniciaram atos e mantêm a paralisação.
A Prefeitura propôs reajuste de 4% em duas parcelas, enquanto os professores reivindicam o cumprimento do piso salarial. A Justiça considerou que o governo municipal está aberto ao diálogo e autorizou o desconto dos dias parados nos salários dos grevistas.
Denise Souza, coordenadora pedagógica do Coletivo, contestou a proposta e criticou a decisão judicial, afirmando que a categoria tem um déficit de 58% em relação ao piso e que, há 13 anos, o município não efetua o pagamento adequado.
Com informações do Bnews.