O mototaxista responsável por entregar o ovo de Páscoa envenenado que matou duas crianças em Imperatriz (MA) revelou que, ao perceber a gravidade do caso, procurou a polícia espontaneamente.

Foto: Divulgação.
Como aconteceu a entrega?
O mototaxista recebeu instruções detalhadas de Jordélia Pereira Barbosa, suspeita de envenenar os doces. Ele foi orientado a perguntar por Mirian, mãe das vítimas, ao chegar ao endereço. Após ver notícias sobre o caso, ele ligou os pontos e decidiu prestar esclarecimentos às autoridades.
Prisão da suspeita
Jordélia fugiu após o crime, mas foi presa perto de Santa Inês, sua cidade natal. Com ela, foram encontrados perucas e chocolate granulado, supostamente usados para disfarçar o sabor do veneno. Em depoimento, ela negou ter colocado veneno, alegando que apenas queria desejar Feliz Páscoa.
Investigações e consequências
A polícia encontrou substâncias altamente tóxicas na bagagem da suspeita. O Ministério Público aponta que o crime foi premeditado e motivado por vingança. Se condenada, Jordélia pode pegar de 12 a 30 anos de prisão por cada crime cometido.
Com informações do G1.