A dentista Júlia Futaki, de 49 anos, teve seu apartamento em Pinheiros, Zona Oeste de São Paulo, destruído por um incêndio no mês passado. Júlia afirma que falhas nos equipamentos de combate a incêndio do condomínio dificultaram o controle das chamas, que começaram em um abajur e se alastraram rapidamente.

Foto: Fábio Tito/g1
Principais problemas relatados
- Extintores ineficazes: A mangueira do extintor de água tinha furos, impossibilitando o uso.
- Ausência de mangueiras: Segundo moradores, não havia mangueiras de incêndio nos 17 andares do prédio, apenas no subsolo.
- Falta de alarme sonoro: Não houve alerta para os condôminos, que precisaram avisar uns aos outros batendo nas portas.
Resposta do síndico
O síndico afirmou que a manutenção dos equipamentos é responsabilidade da empresa contratada e que os bombeiros utilizaram a mangueira do condomínio para controlar o fogo. Ele também destacou que o sistema de segurança funcionou conforme o projeto aprovado pelo Corpo de Bombeiros.
Consequências e ações
Sem seguro contra incêndio, Júlia enfrenta dificuldades para arcar com os prejuízos e está reunindo provas para responsabilizar o condomínio judicialmente. Uma vaquinha online foi criada por amigos para ajudá-la, com uma meta de R$ 70 mil.
Com informações do G1.