O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, reconheceu nesta segunda-feira (28) que houve uma demora significativa na apuração de denúncias de fraudes envolvendo descontos irregulares em aposentadorias e pensões do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A declaração foi feita durante uma reunião do Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), em Brasília.

Foto: Humberto Sousa/TV Globo
Contexto das fraudes
- Operação Sem Desconto: A Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) investigam um esquema que pode ter desviado até R$ 6,3 bilhões de beneficiários do INSS.
- Modus operandi: Entidades descontavam valores sem autorização dos aposentados, utilizando assinaturas falsas e oferecendo serviços inexistentes.
Alertas ignorados
- Primeiro alerta: Em junho de 2023, a conselheira Tonia Galleti solicitou a inclusão do tema na pauta do CNPS, mas a discussão foi adiada.
- Ação tardia: As primeiras medidas concretas para conter os golpes só foram tomadas em março de 2024, com a publicação de novas regras para descontos associativos.
Declarações de Lupi
O ministro afirmou que o INSS é uma autarquia complexa e que investigações demandam tempo. Ele também destacou que o governo não foi citado por omissão e que está comprometido em proteger os direitos dos 40 milhões de aposentados e pensionistas.
Com informações do G1.